Nº 1250 – ANO XXIV – 07 a 13 Setembro 2024
Ao fazermos uma boa leitura do Novo Testamento observamos que não existe “óleo” na Consagração e reconhecimento de ofícios na dispensação da Graça.
O óleo para reconhecer ofícios era usado no Antigo Testamento para ungir o rei, e o Sumo Sacerdote.
O “sacerdócio” passava de pai para filho, então àquele que sucederia o ofício do pai, tinha que usar as vestes ungidas do pai por 7 dias para que a unção que estava no pai “impregnasse” no sucessor.
Já na Nova Aliança, 2 momentos são destacados em reconhecimentos de ofícios – o primeiro em Atos 6, que devido ao crescimento da Igreja, os apóstolos não estavam dando conta dos serviços sociais da Igreja, atendimento dos membros e distribuição de alimentos (cestas básicas), então reuniram toda a multidão e disseram: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da Palavra. Atos 6:3-4
“... e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, ORANDO, LHES IMPUSERAM AS MÃOS”. Atos 6:6
E em outra ocasião quando a igreja decidiu enviar Barnabé e Paulo para a primeira viagem missionária: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho chamado. Então, JEJUANDO, E ORANDO, E PONDO SOBRE ELES AS MÃOS, OS ENVIARAM”. Atos 13:2-3
A questão é: “Quando se unge com óleo, se levanta um “cabeça”, um líder; com uma visão. E “visão” + “visão” dá divisão!
Mas a “IMPOSIÇÃO DE MÃOS” diante do rebanho, outorga autoridade, e a Igreja reconhece os que foram separados para tal ofício.
Em segundo lugar, temos que entender que uma vez que a pessoa foi ‘RECONHECIDA, UNGIDA, SEPARADA OU CONSAGRADA”, esse ofício permanece nela para sempre. Ou seja, se ela foi consagrada a DIÁCONO, ele será diácono para sempre! Não há prazo de validade, não há vencimento da unção, e nem existe “desconsagrar” ou “des-ungir”. Mesmo que a pessoa não exerça o ofício pelo qual ela foi reconhecida, ela sempre será!
E justamente por isso que também reconhecemos e recebemos os irmãos de outros ministérios no ‘reconhecimento e na unção que ele vem’ (tem todo um protocolo, temos que dar um tempo para conhecer a pessoa, mas não tem como recebermos um pastor, um presbítero de outro ministério e o reconhecermos a diácono, ou a obreiro) a unção que ele recebe caminha com ele!
E também no próprio ministério: UMA VEZ QUE A PESSOA FOI RECONHECIDA A INTERCESSOR, sempre será intercessor; uma vez que foi reconhecida a diácono, sempre será reconhecida a diácono, mesmo que fique um tempo sem exercer a função, ela já é, não havendo necessidade de reconhecer, 2, 3 ou mais vezes ao ofício que ela já foi reconhecida!
“ASPIRANTE” é o termo utilizado até no secular, para uma pessoa que está em ‘análise’ para um certo cargo ou ofício. Esse tempo de “ASPIRANTE”, a pessoa exerce a função e se prepara, faz cursos, lê sobre o assunto para ver se é apta para exercer o ofício do qual ela ‘aspira’, e por outro lado, os membros da Igreja analisam e provam a pessoa para saber se ela faz jus ao ofício que vai ser reconhecida.
OFICIAL é o termo utilizado para todo aquele que exerce qualquer ofício na casa do Senhor, seja apóstolo, bispo, pastor, evangelista, missionário, diácono, obreiro, músico, cantor ou intercessor.
Todas as pessoas que disseram “EIS-ME AQUI” para cumprir o chamado do Mestre são um “OFICIAL” na Casa de Deus, com a consciência do voluntariado e também do zelo, dedicação e excelência ao serviço da obra do Pai. Também podem ser chamados de “OBREIROS” porque todos que exercem qualquer função na Obra do Pai, de apóstolo à introdutor na portaria, todos nós somos obreiros de Deus!
Temos uma reunião mensal intitulada de “CEIA DE OFICIAIS” onde não se traz visitantes ou não membros, pois são assuntos mais direcionados a ‘oficiais’ da Casa, agenda e direcionamento para o mês, sempre no primeiro sábado pela manhã! “Procura apresentar-te a Deus como obreiro aprovado”.
Claayton Nantes
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