Nº 1159 – ANO XXII – 10 a 16 dezembro de 2022
Segundo domingo de dezembro é celebrado “O DIA DA BÍBLIA”.
A Bíblia é um livro muito especial, é o livro dos livros; além de ser uma biblioteca pois contém 66 livros, ela contém as histórias das origens da criação; das alianças de Deus com os homens, a história de Israel e a história da Igreja Primitiva; só que ela vai muito além disso, ela nos mostra profecias reveladoras do futuro, bem como o insondável amor de Deus para com a humanidade de dar a oportunidade a cada um de receber Seu Filho – Jesus Cristo, como Seu Senhor e Salvador e ter uma eternidade com Ele.
Em uma só frase diria que “A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS”.
A boa ciência, a ciência levada a sério anda em concordância com a inerrância bíblica.
Issac Newton era cristão e acreditava piamente na Bíblia, não só ele, mas grandes cientistas que além de serem conhecidos como homens da ciência também eram conhecidos como homens de Deus, como Louis Pasteur, Johannes Kepler, Robert Boyle, Jamens Clerk Maxwell, Michael Faraday, George Washington Carver, todos eles acreditavam que no início: “Deus criou os céus e a terra”.
Cardeal Arcoverde disse: “Que regra mais pura e santa, que caminho mais seguro para o homem público, para o político, do que a verdade vinda do céu, pregada e ensinada pela boca de um Deus e registrada no livro do evangelho? Leia-se, pois, medite-se no livro santo do evangelho!”
Ivan Espíndola de Ávila, disse: “Impressiona-nos, na contemplação do mundo atual, a exatidão das Sagradas Escrituras. Nestes nossos tempos, com a precisão admirável, cumprem-se previsões do velho e bendito livro. Páginas proféticas assumem o sabor de crônicas contemporâneas, em que fatos e feitos, na história e através dos homens, proclamam a veracidade da eterna palavra, que não falhou e nem falhará. Por isso é tempo de voltar à Palavra de Deus. E é isso que a humanidade está fazendo, depois de tantas fugas. Depois de procurar tantos caminhos, onde a frustração lhes foi fatal, os homens retornam ao caminho, ao único e verdadeiro caminho. E, nesse caminho, em sentido de libertação e esperança, brilha a palavra, que é luz e lâmpada de Deus.”
Charles Spurgeon, famoso pregador inglês, escreveu: “Depois de ter pregado o evangelho por quarenta anos, e de ter impresso os sermões que preguei semanalmente durante trinta e seis anos, tendo estes alcançado o número de 22 mil, creio que devo ter direito a dizer algo sobre a riqueza e plenitude da Bíblia como o livro do pregador. Irmãos, ela é inesgotável. Não haverá perigo de ficarmos secos se nos apegarmos ao texto deste volume sagrado. Não haverá dificuldade em arranjar assuntos totalmente distintos dos já usados; a variedade é tão infinita como a sua plenitude. Uma longa vida mal dá para ladear as margens deste continente de luz. Nos quarenta anos do meu ministério tenho podido apenas tocar a orla das vestes da verdade divina, mas que virtude já fluiu dela! A Palavra é como o Seu Autor – infinita, imensurável, eterna. Se fosses ordenado ao ministério por toda a eternidade, terias na mão tema suficiente para as exigências eternas.”
A Bíblia é a Palavra de Deus por ter sido inspirada por Ele. Ao longo de suas páginas afirma-se duas mil e oito vezes que Deus é seu Autor. No Novo Testamento, essa autoria divina é reclamada 225 vezes, cerca de 50 vezes pelo próprio Senhor Jesus.
Sendo a Palavra viva de Deus, é de se esperar que encontremos nela um vínculo que unifique todos os seus livros, apesar de estes terem sido escritos em épocas diferentes e em lugares distintos. Esse vínculo é a apresentação, direta ou indireta, que cada livro bíblico faz da pessoa de Jesus.
A Bíblia apresenta a sí mesmo como alimento (Am 8:11), como fogo (Jr 23:29), como luz (Sl 119:105), como leite (1 Pe 2:2), como mel e como ouro (Sl 19:10), como espelho (Tg 1.23-25), como martelo que esmiúça a penha (Jr 23:29), como espada (Ef. 6:17) e como semente (1 Pe 1:23).
A Bíblia é um todo e não pode ser alterada. Acrescentar-lhe ou tirar-lhe algo, seria danificar sua perfeição absoluta (Ap 22:18-19). O cânon da Escritura está fechado. Outras obras lançam luz valiosa sobre ela, mas a Bíblia permanece incomparável, única e completa. Outra razão que torna-a o mais precioso livro do mundo é a sua atualidade. Embora escrita há milênios, sua mensagem é hoje mais atual “do que o jornal que vai circular amanhã”, usando as palavras do evangelista Billy Graham.
Para redigir a sua Palavra, Deus inspirou mais de 40 autores, dentre eles os estadistas Josué e Daniel, o legislador Moisés, o poeta Davi, o sábio Salomão, os profetas Isaías e Jeremias, o médico Lucas, o filósofo Paulo, o coletor de impostos Mateus, e os pescadores Pedro, Tiago e João. Estes e muitos outros gastaram, ao todo, dezesseis séculos na redação da Bíblia, começando por volta de 1500 a.C. e terminando no final do primeiro século da nossa era.
Claayton Nantes
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